deuses
Diretamente ligada à familiarização do tema do RPG, esta página se dedica ao panteão divino pertencente à cultura romana. Aqui está contido detalhes das histórias dos selecionados deuses — sendo eles primordiais, olimpianos e menores —, de modo que não são apresentadas características e informações gerais sobre a existência divina.
Informações Sobre os Deuses Olimpianos
Júpiter
Deus do céu e soberano dos deuses. Júpiter é filho de Saturno, titã do tempo, e avô de Rômulo e Remo, fundadores de Roma. Júpiter aparece sempre como um homem de idade avançada, utilizando um terno e de olhos azuis elétricos. Ele controla os céus e tem como símbolo a águia e o raio. É casado com Juno. |
Juno
Deusa do casamento, da família e dos ciúmes. Caracterizada por ser extremamente ciumenta em relação a seu marido, Juno possuía muitas rivais. Muitas ninfas e mortais belas pela qual Júpiter se apaixonara tiveram fins trágicos. Seus principais símbolos são o pavão e a vaca, mas, muitas vezes, em sua forma romana, aparece vestindo togas douradas e com uma águia no ombro. |
Netuno
Deus do mar, dos terremotos e dos cavalos. Netuno aparece geralmente com a aparência de um homem de meia-idade com barba, olhos verde-água e roupas típicas de praia. Como o irmão Júpiter é o soberano do céu e mora no Olimpo, Netuno, sendo o guardião dos mares, possui uma casa no fundo do oceano. É casado com Anfitrite e seu símbolo é o tridente. Além disso, é pai dos cavalos e ciclopes. |
Marte
Deus masculino e primário da guerra sangrenta. Um dos deuses mais adorados pelos romanos, Marte, filho de Júpiter e Juno, tem a aparência de alguém muito forte, utilizando uma boina vermelha e um uniforme verde-oliva com a insígnia das Forças Especiais italianas. Veste óculos escuros para esconder os olhos em chamas e carrega um rifle de assalto pendurado no ombro. É amante de Vênus e tem como símbolo o javali e uma lança. |
Ceres
A deusa da colheita, agricultura e fertilidade. É representada como triste quando é inverno, pois sua filha, Proserpina, está presa no submundo com Plutão. Quando Proserpina volta, Ceres está feliz e é primavera. Deusa do cultivo, Ceres possui alguns inimigos, os chamados karpoi, que são espíritos malignos do trigo auto-intitulados "selvagens". A deusa tem como símbolo a papoula vermelha e a cevada. |
Minerva
Deusa da sabedoria e ofícios. Uma das deusas donzelas, possui cabelo negro, olhos cinzentos, roupas casuais (exceto quando ela está se preparando para a batalha, quando veste uma armadura de combate inteira). Minerva está sempre acompanhada por uma coruja, que é seu símbolo, juntamente com o escudo. É muito sábia e estrategista, tendo uma rixa antiga com Netuno. |
Febo
Deus da música, sol, poesia e arco-e-flecha. Febo é identificado dirigindo sua carruagem solar por vários lugares. Sua carruagem pode vir a virar qualquer coisa, porém, o deus prefere carros esportivos. Febo é um homem descolado e bem vestido. Por ser deus do sol, é bem bronzeado e o cabelo é loiro queimado. É irmão gêmeo da deusa da lua, Diana. Seus símbolos são a lira, o arco e flecha e o sol. |
Diana
Deusa da virgindade, da lua e da caça. Tem a aparência de uma adolescente, cabelo colorido e os olhos cinzas como a lua. É muito bonita e, em sua forma grega, anda com suas seguidoras, as chamadas "caçadoras de Ártemis". Diana muitas vezes aparece na forma de uma loba e pode ser confundida com parte da matilha de Lupa. É irmã gêmea de Febo e seu símbolo é a lua. Assim como Vesta e Minerva, é uma das deusas virgens. |
Vulcano
Deus do fogo, da forja e da metalurgia. Vulcano é caracterizado por ser coxo, por isso, foi jogado do Olimpo ao nascer por sua mãe Juno, horrorizada. Apesar disso, é muitíssimo inteligente e forte. É casado com Vênus, que o trai regularmente com Marte, o deus da guerra. É muito bom com metais e forja armas incríveis para os outros deuses. Além de tudo, tem uma paixão por máquinas e passa o tempo livre criando autômatos. |
Vênus
Deusa do amor e da beleza. Perfeita. Maquiagem perfeita, olhos perfeitos, cabelos que mudam de um loiro liso ao castanho encaracolado e que estão sempre muito bem tratados, totalmente perfeita. É casada com Vulcano porém mantém um relacionamento com Marte às escondidas. Seus símbolos são a pomba branca e seu cinturão mágico que faz com que todos os homens se apaixonem por ela perdidamente. |
Mercúrio
Deus dos viajantes, mercadores e ladrões. É magro, tem sobrancelhas arqueadas e um sorriso estampado no rosto. Aparece com uniformes de ginástica ou uniformes de correio. Possui um celular que vira um caduceu - um cajado alado com duas cobras, George e Martha -, seu símbolo de poder. É geralmente representado por sandálias aladas, uma vez que é por ela que faz suas entregas. |
Baco
Deus do vinho, das festas e do teatro. Meio gordo, costuma aparecer em festas, sempre com camisas roxas, shorts de caminhada e meias roxas com sandálias. Quando não carrega uma taça de vinho, é uma latinha de Pepsi. Baco tem os cabelos escuros e levemente lisos, e suas bochechas e o nariz são avermelhados como as de um bêbado. |
Informações Sobre Outros Deuses
Plutão
Deus do mundo subterrâneo. Plutão é alto, magro, tem cabelos e olhos negros e com a pele branca. Sua túnica e toga são de lã preta, com rostos dos mortos agitando o tecido e detalhes em ouro, vestimenta típica de um pretor ou senador. Ele até o tempo presente guarda ódio dos irmãos Júpiter e Netuno por terem lhe dado o mundo inferior ao invés dos céus ou do oceano. Ele possui um capacete que o deixa invisível chamado de Elmo das Trevas. É casado com Proserpina. |
Letus
Deus da morte e guardião das portas do Mantus. Letus, que tinha coração de ferro e entranhas de bronze, é o gênio masculino alado que personifica a Morte, mas não é agente da mesma. Deus forte e de pele e olhos escuros, seu serviço na maior parte do tempo é guardar os Portões da Morte, ou seja, impossibilitar a entrada de vivos e saída de mortos do Submundo e do Mantus. Também pode ser chamado de Tânatos, sua forma grega, pois, quando se trata da Morte, os romanos preferem não dominá-la. |
Lupa
Deusa-loba guardiã do Acampamento Júpiter. Lupa é a mãe dos lobos. Foi ela quem criou Rômulo e Remo, os filhos de Júpiter que fundaram a grandiosa Roma. Na atualidade, Lupa é dirige a Casa do Lobo, os destroços de uma mansão de pedra que, localizada em Sonoma Valley, testa os semideuses e legados dos deuses antes de serem encaminhados para o Acampamento. Caso não passem em seu teste, os heróis serão devorados pelos lobos que ali habitam. |
Término
Deus das fronteiras e guardião da Nova Roma. Sendo o deus fronteiriço, Término age como uma última linha de defesa caso o Acampamento Júpiter seja atacado. Ele guarda não só os portões de Nova Roma, como está em toda rocha que circunda a cidade e também pode teleportar-se para dentro de qualquer estabelecimento. Apesar de ser apenas uma estátua de mármore de um homem musculoso sem braços e esculpido até a cintura, é muito rigoroso e mostra-se ofensivo àqueles que o desobedecem. Ele tem TOC. |
Belona
Deusa feminina e secundária da guerra, principalmente da fúria na guerra. Entre outras, Belona é uma deusas secundárias da guerra e é a representação da fúria e da raiva em batalha. Em sua forma grega é conhecida pelo pseudônimo de ''Destruidora de Cidades''. Enquanto sua forma grega não leva muita importância, a romana é mais venerada que muitos outros deuses conhecidos, inclusive os olimpianos. |
Vesta
Deusa dos laços familiares, do equilíbrio e da lareira. Cortejada por Netuno e Febo, jurou virgindade perante Júpiter, e dele recebeu a honra de ser venerada em todos os lares, ser incluída em todos os sacrifícios e permanecer em paz em seu palácio, cercada do respeito de deuses e mortais. Vesta era uma dentre os doze olimpianos, mas desistiu de seu trono para cedê-lo a Baco. É, por isso, o último olimpiano, o equilíbrio. Costuma ser vista como uma menina ruiva e ajoelhada de frente à lareira ou ao fogo. |
Arcus
Deusa do arco-íris. Como o arco-íris para unir a Terra e o céu, Arcus é a mensageira dos deuses para os seres humanos. Como Arcus, porém, é muito ocupada, ela possui algumas ajudantes, que a auxiliam na entrega de mensagens de íris: as ninfas dos ventos, chamadas também nebulae. Recentemente, ela deixou esse serviço na mão dessas ninfas e abriu uma cadeia de lojas de alimentos orgânicos. |
Fortuna
Deusa da fortuna e da sorte. É representada portando uma cornucópia e um timão, que simbolizam a distribuição de bens e a coordenação da vida dos homens, e geralmente cega ou com a vista tapada, pois distribui seus desígnios aleatoriamente. Os romanos a cultuam bastante - inclusive no dia 24 de julho, no qual se realiza o Festival da Fortuna -, pois ela representa o acaso, benfazejo ou malfazejo e a boa ou má sorte dos destinos humanos. |
Somnus
Deus do sono e do esquecimento. Possui uma aparência de quem acabou de acordar, uma cara meio vazia e mórbida, porém, podem ser bem perigoso se quiser. Seu símbolo é o rio Lete, que fica no Submundo e é conhecido como o rio do esquecimento, pois apenas uma gota é capaz de o fazer esquecer tudo, causando uma amnésia geral. Sua consciência romana costumava matar aqueles que não ficavam despertos em seus trabalhos. |
Somnia
Deus dos sonhos. Filho de Somnus, Somnia foi visto pela última vez na Batalha de Manhattan e descrito como um homem alto que trajava um robe preto e cuja feição estava em constante mudança. Sua função na guerra foi colocar a cidade inteira para dormir, reservando o espetacularismo apenas ao mundo mitológico, ou seja, aos que enxergavam através da Névoa. O deus dos sonhos não projeta sombra, nem mesmo ao meio dia. |
Jano
Deus das portas, das escolhas, do futuro e do passado. Jano é um deus de duas cabeças e guardião das portas, sendo, assim, a divindade das escolhas e dos caminhos. Costumava a aparecer nos momentos de tensão, explicando e oferecendo diferentes escolha. Ele foi o inventor das guirlandas, dos navios, dos botes e das moedas de bronze. |
Trívia
Deusa da magia, da escuridão, das bruxas e da Névoa. Trívia, que também pode ser chamada de Hécate, visto que os romanos adotaram seu nome e forma grega, é profundamente misteriosa, agindo mais em função de seus atributos. Seu poder terrível manifesta-se particularmente à noite, à luz bruxuleante da lua. Não raro, suas estátuas representam-na sob a forma de mulher com três corpos e três cabeças. Com a retirada dos deuses primordiais, a Névoa passou a ser regida e controlada por Hécate e sua prole. |
Esculápio
Deus da medicina e da cura. Com um sorriso simpático, rugas ao redor dos olhos, cabelo curto e grisalho e barba bem-aparada, Esculápio é filho de Febo e está sempre disposto a ajudar. Como médico com PhD., cirurgião, dentista, veterinário, curandeiro, milagreiro e pai de santo, ele costuma aparecer vestindo um jaleco e um estetoscópio. Carrega um cajado com uma cobra píton viva enrolada, de nome Espeto. Ele é mantido preso numa ilha a maior parte do seu tempo, afim de que não revele o segredo da cura do médico (uma poção ressuscitante). |
Victória
Deusa da vitória, da justiça e dos seres alados. De cabelo curto e castanho-claro, a deusa alada da vitória pode se mostrar extremamente competitiva e perigosa quando desafiada. Geralmente aparece trajando uma armadura romana, um elmo alto e brilhante e um vestido roxo. Possui asas de plumas branco-cintilantes (que machucam os olhos de quem as vê de perto), e dirige uma biga dourada com dois cavalos da mesma cor. Sua lança letal traz, na haste, a insígnia de Roma: um "SPQR" cor de ouro envolto por uma coroa de louros entalhada. |
Pomona
Deusa das frutas e da abundância das plantações. Vista como uma mulher rechonchuda, de cabelos castanhos e bochechas coradas, ela só existe em forma romana. Muitas vezes confundida com Ceres, Pomona nutre um mau sentimento em relação ao deuses olimpianos, apesar de gostar de aparecer pelos campos do Acampamento Júpiter. Apoiou os titãs na Batalha de Manhattan, mas foi anistiada por Júpiter a pedidos da deusa da agricultura. |
Hércules
Deus da força e da bravura, guardião do Mar Mediterrâneo. Hércules é esposo de Juventa (mas, assim como seu pai, Júpiter, possui relações fora do casamento) e aparece como um homem forte vestindo togas roxas. Após uma vida mortal como herói sofrida, seu pai transformou-o em deus menor, condenando-o a uma eternidade guardando as terras antigas, numa ilha chamada Pilares de Hércules. Por esta razão, ele remói uma amargura e ressentimento profundo dos deuses, principalmente de Juno e Júpiter. |
Proserpina
Deusa das flores, da primavera e do Submundo. Casada com Plutão e filha de Ceres com Júpiter. Certo dia, Plutão se apaixonou por ela e a levou para o mundo inferior, e, quando Ceres descobriu, ela ficou tão furiosa que fez tudo ligado à terra parar de crescer. Júpiter tentou trazer Proserpina de volta, porém, Plutão deu a ela uma semente de romã, que, ao comer, a fez ficar ligada para sempre com o Submundo. Ela cultiva um jardim de romãs no mundo inferior, sendo este seu símbolo. Proserpina recebe visitantes mortais às escondidas. |
Invídia
Deusa da inveja e da vingança. Os romanos mantiveram seu nome grego, Nêmesis, apesar de às vezes a chamarem de Invidia (inveja) ou Rivalitas (rivalidade). Era contra o orgulho e a arrogância e também contra quem não cumpria as leis. Vivia no monte Olimpo, às vezes chamada como deusa da noite, ela distribuía tanto a boa, quanto a má sorte. Seus símbolos são ramo de maçã, roda e uma coroa prateada. |
Éolo
Deus dos ventos. Éolo era o senhor das ilhas Eólicas e, enquanto mortal, muito querido pelos deuses. Foi feito deus e guardião dos ventos por Júpiter e passou a morar numa ilha flutuante cercada por muralhas de bronze inquebrável. Desde então, Éolo organiza desde brisas até gigantescos vendavais e tornados, que mantém presos em gaiolas até que os decida, em fúria, soltar. |
Juventa
Deusa da juventude. Desposa Hércules. Por ter o privilégio da eterna juventude, representava a donzela consagrada aos trabalhos domésticos. Cumpria no Olimpo diversas obrigações: preparava o banho de Marte, ajudava Juno a atrelar seu carro e servia néctar e ambrosia aos deuses. Um dia, quando executava essa tarefa, caiu numa posição inconveniente. Segundo uma versão, os olímpicos puseram-se a rir sem parar e a jovem, envergonhada, negou-se a continuar servindo-os. |
Lupércio
Deus dos bosques, dos campos, dos faunos, dos rebanhos e dos pastores. Lupércio reside em grutas e vaga pelos vales e pelas montanhas, caçando ou dançando com as ninfas. É representado com orelhas, chifres e pernas de bode. Amante da música, leva sempre consigo uma flauta. É temido por todos aqueles que necessitavam atravessar as florestas à noite e é fortemente cultuado e adorado pelos faunos. Muitos, por sinal, ao atingir determinada idade partem uma jornada em busca do deus que, dizem recentemente, morreu, deixou de existir. |
Dione
Deusa das ninfas e das florestas. Dione nasceu quando o sêmen de Celo foi arremessado no mar, fecundando sua mãe, a deusa primordial do mar Tétis. Dione foi a primeira ninfa criada e, por isso, recebeu a imortalidade, sendo incumbida de patronar e ser venerada por todas as suas filhas. É comumente vista em conjunto com Lupércio, o deus dos faunos, pois ambos simbolizam a natureza. |
As Parcas
Deusas do destino e do fim da vida. As Parcas são três deusas irmãs: Nona, Décima e Morta. Nona tece o fio da vida, Décima cuida de sua extensão e caminho e Morta o corta. Elas determinam o curso da vida humana, decidindo questões de vida e morte. Nem Plutão, nem Júpiter, contestam suas decisões. As Parcas substituíram a primordial Necessitas e já nasceram de aparência idosa. |
As Fúrias
Deusas da punição. As Fúrias ou Benevolentes, são três deusas cruéis da Terra de vingança e retaliação. Sua respiração queima e de seus olhos pingam sangue envenenado. De cabeça envolta por cobras, seus nomes são: Alecto (a raivosa), Megera (a invejosa) e Tisífone (a vingadora). Elas punem crimes como assassinatos e injustiça, e tem como reputação continuar punindo pecadores mesmo após sua morte. |
Informações Sobre os Deuses Primordiais
Caos
Deus do primórdio, da ordem e atrocidades e de todos os elementos. Caos é a primeira divindade a surgir no universo, portanto a mais velha das formas de consciência divina. Sua natureza é de difícil entendimento, uma vez que a palavra "caos" sofreu diversas mudanças de significado com o passar do tempo. Para comprovar tal afirmação, inclusive, é que esse ser enigmático, outrora apenas uma individualidade divina, com o passar do tempo passou a controlar todos os elementos existentes. |
Névoa
Deusa da Névoa primordial. Contraparte feminina do Caos, Névoa possui forte importância na criação do universo. É vista como tudo e qualquer coisa que possua como fonte propusora de energia e vida o cosmos. Mais citada na mitologia romana, Névoa criou uma aura mágica capaz de manipular o pensamento e distorcer a visão de mortais e, principalmente de pessoas desprovidas de qualquer ligação divino e bestial. Essa força sobrenatural foi agraciada com o nome de sua criadora. |
Telo
Deusa da terra. A Mãe Terra possui uma potencialidade geradora quase absurda. Foi ela quem deu a vida aos titãs, prole advinda de sua relação com Celo, e em seguida aos gigantes. Telo, por vezes referida como Terra, também deu vida a outros deuses primordiais, como Oceanos e o próprio Celo, e é patrona de alguns monstros, como os karpoi, que permanecem fiéis à deusa mesmo durante seus íons de descanso e silêncio. |
Mantus
Deus do inferno, o Tártaro romano. Nascido do Caos, suas relaçoes com Telo geraram as mais terríveis bestas da mitologia, entre elas Tifão. Personificando uma prisão no mundo inferior mais cruel e profunda que o Plutão, Mantus talvez seja um dos únicos deuses primordiais ativos durante todo o sempre. Mesmo assim, não há relatos de sua consciência num corpo humano; ele é apenas representado por um buraco infernal que tortura deuses menores, titãs aprisionados e feras por centenas de milhares de anos. |
Celo
Deus do céu. Gerado do Caos e esposo de Telo, Caelus ou Celo é ancestral de diversas divindades e entidades romanas. De acordo com a mitologia, Celo passava todas as noites "cobrindo" a Mãe Terra, que dava a luz de maneira instantânea e espontânea. O regente dos céus, porém, odiava sua prole e, temendo perder o poder para alguma delas, as aprisionava no Mantus. Somente quando foi traído pela própria cônjuge e teve os testículos castrados pelo filho titã Cronos que o tirano foi deposto. |
Trevo
Deus do vácuo e da escuridão. Trevo é, na mitologia romana, a personificação da escuridão e das trevas mais profundas. Logo depois do Caos, Trevo é o ser mais velho do universo juntamente com sua irmã, Nix. Diz-se que os domínios de Trevo estendem-se principalmente para além de os da deusa da noite, sendo assim o espaço e o próprio vácuo. Trevo é um dos maiores inimigos de Júpiter, visto que participou de uma tentativa de falha de ajudar os titãs e, por isso, foi lançado pelos Três Grandes na profundeza do rio divisor dos dois mundos. |
Nix
Deusa da noite e, em culturas variadas, dos vampiros. Desposou seu irmão, Trevo, com quem teve Dies e Éter. Sozinha, porém, Nix deu a luz espontaneamente a Somnus, Letus, Invidia, as Parcas, Belona e criou os Queres, espíritos de destruição e morte em batalha. Dessa forma, ela é relacionada com coisas negativas: tudo que era doloroso havia de ser obra da deusa. Nix possui um capuz que a torna invisível a todos, assistindo ao mundo sem ser notada. Quando, porém, a divindade deixa-se aparecer, é vista como uma mulher nua com longas asas de morcego. |
Dies
Deusa do dia e das fronteiras. Personificação do dia, Dies uniu-se ao irmão e com ele originou Tétis. Além da única filha deusa, Dies também gerou seres não antropomorfizados, como a Tristeza, a Mentira e talvez os sete pecados capitais. Dies habita um palácio localizado no extremo oriente assim como sua mãe, Nix, mas nunca as duas estão juntas. Quando sai, antes do amanhecer, sua mãe espera; quando retorna, cruza por sobre o muro e cumprimenta Nix antes que a deusa saia para perpetuar a noite sobre o mundo. |
Éter
Deus do céu superior, do ar divino. Éter é desconhecido por matéria e sua única representação é de moléculas brilhantes e puras que compõe o ar elevado respirado pelos deuses. É, ao mesmo tempo que um complemento de Celo, também sua contraposição, pois é uma versão melhorada do ar obscuro e impuro respirado pelos mortais. Éter relacionou-se com Dies, sua irmã, e deu origem a formas de existência não antropormofizadas, como a Cólera e a Ira. |
Oceanos
Deus do mar. Filho de Telo e Éter, Oceanos é o deus pré-olímpico do alto-mar. Oceanos é muitas vezes comparado e confundido com o titã Oceano, que governou a parte marítima da Terra antes de ser deposto por Netuno. Oceanos deu vida aos deuses dos aspectos perigosos do mar e era casado com Tétis, que, em conjunto, criou os telquines. |
Tétis
Deusa feminina da vida marítima e do mar, particularmente do Mar Mediterrâneo. Tétis é a mãe de todos os peixes e seres aquáticos e do gigante Egeon, um dos gigantes de cem mãos que ajudou Júpiter e os olimpianos na guerra contra os titãs e o Monte Ótris. Além disso, Tétis deu a luz a diversas figuras importantes, como a deusa das ninfas Dione. Tétis continuou governando o Mediterrâneo mesmo depois da queda de Oceanos e da tomada de poder do titã Oceano, gerando, com este, as nereidas e a futura esposa do deus olimpiano Netuno. |
Necessitas
Deusa da necessidade, da fatalidade e do destino. A mãe das Parcas, que futuramente tomariam seu posto de deusas do destino, Necessitas costumava aparecer como uma serpente ao lado do titã Saturno. Juntos, os dois cercaram a esfera primordial com seus dons, iniciando o universo ordenado. É também por isso que às vezes é representada por uma mulher segurando uma tocha, simbolizando o conhecimento e as ideias. |
Cupido
Deus do amor. Descrito como cruel e agressivo, Cupido é considerado um deus primordial e ao mesmo tempo menor, visto que foi adotado por Vênus após a queda dos titãs, mas na verdade é um dos filhos do Caos. O deus do amor violento e cheio de obstáculos, Cupido, das poucas vezes que aparece (pois grande parte das vezes permanece nas sombras para honrar o ditado "o amor é cego"), é descrito como um jovem alado extremamente bonito e musculoso, cujos cabelos são negros e os olhos são tão vermelhos quanto um coração destilado. |
Luna
Deusa da lua. Filha de titãs e antecessora de Diana na personificação e representação divina da lua, Luna dirige uma carruagem lunar pelos céus. Embora muito confundida com Diana, que mais rege a caçã, de modo a apenas levar como simbologia a lua, Luna muitas vezes é confundida com a deusa olímpica, principalmente por mitos clássicos. Luna mantém uma beleza jovial e já teve casos com o deus dos bosques Lupércio, relação que gerou as quatro fases lunares personificadas em existências divinas. |
Luz
Deus da criação e da fertilidade. Luz nasceu dos trabalhos em conjunto do titã Saturno com a deusa Necessitas. Por um curto período, foi o governante dos deuses, mas entregou o cetro de seu reinado para Nix, que por sua vez o cedeu a Celo. Como é uma figura que pouco aparece no decorrer das décadas, é dito que foi engolido por Júpiter quando este tomou a soberania do universo, apoderando-se de seu poder primordial de fertilidade e criação e repartindo-o entre seus comparsas olímpicos. |
Glaicon
Deus das cobras. Glaicon, a contraparte romana de Ofioneu, é o rei das serpentes. Não se sabe muito sobre essa divindade, mas Glaicon provavelmente não possui um formato humano. Sabe-se que Glaicon já foi o líder de uma porção dos deuses primordiais, mas seu reinado foi interrompido quando a serpente foi lançada ao Oceanos. |